O estado de São Paulo, o mais populoso e o mais afetado pela pandemia de coronavírus, planeja retomar a economia gradualmente e por setores a partir de 11 de maio, quando termina o atual período de quarentena, apesar de não ter sido atingido ainda o pico de contágios.

“Nós não estamos anunciando que no dia 11 de maio nós não teremos nenhuma quarentena. Teremos o Plano São Paulo, flexível, amparado sempre na ciência, na medicina, nas questões regionais, em dados analíticos e também na economia”, acrescentou.
O estado soma 15.914 casos confirmados do novo coronavírus, com 1.134 mortes.
O governador explicou que o relaxamento será feito por região, classificada de acordo com o impacto e a evolução da pandemia. Os detalhes de quais atividades ou lojas podem ser reativadas em cada área serão divulgados em 8 de maio.
São Paulo, onde 45,9 dos 209 milhões de brasileiros vivem, iniciou sua quarentena em 24 de março. Foi um dos primeiros estados a aplicar medidas de distanciamento social, com o fechamento de restaurantes, cafés, bares e outros serviços não essenciais, além de recomendar a seus cidadãos que sigam rigorosamente as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), aplicadas em quase todos os estados e em boa parte do planeta.

O novo ministro, Nelson Teich, disse, em sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo, que o governo está planejando a retomada da principal economia latino-americana, em alinhamento com as demandas de Bolsonaro.
“O distanciamento social era lógico no começo, mas não pode deixar de ser acompanhado por um programa de saída. É o que vamos planejar”, afirmou. Seu antecessor previu que o Brasil alcançaria o pico de casos a partir de maio.